Estima-se que cerca de 70% dos homens serão afetados pela alopécia androgenética, conhecida popularmente como calvície, em algum momento da vida. O problema também acontece com cerca de 5% das mulheres. A causa são problemas hormonais: o DHT, responsável por funções relacionadas ao desenvolvimento sexual, com o passar do tempo, faz com que folículos capilares diminuam de tamanho e parem de crescer. Surgem “entradas” nas laterais da linha frontal de crescimento dos cabelos, junto com o progressivo raleamento dos fios no topo da cabeça. Há algumas pistas para a identificação do problema:⠀

  • Há histórico de calvície na família?⠀
  • Há perda lenta e gradual dos cabelos?⠀
  • Há ausência de outros problemas de saúde como anemia, hipotireoidismo, deficiências nutricionais ou desequilíbrios hormonais?⠀

Os tratamentos disponíveis atualmente minimizam, atrasam ou interrompem a manifestação da tendência genética, então é importante dar continuidade ao protocolo e ter paciência para obter resultados. As opções vão desde tratamentos sistêmicos (comprimidos), tópicos (cremes e pomadas), intradermoterapia capilar(injeção de medicamentos direto no couro cabeludo), alguns tipos de lasers ou cirurgias (como o transplante capilar). Qualquer tratamento deve ser prescrito e acompanhado por um médico, que é responsável pela avaliação dos riscos associados ao seu caso e pelo monitoramento da sua saúde durante o tratamento. Não utilize medicamentos por conta própria!